Não sei quanto a maioria dos internautas, mas eu particularmente tenho muita facilidade em fazer amizade com as pessoas através da internet. Atualmente não é um recurso que eu gosto de usar para conhecer pessoas, por questões de segurança e mesmo de privacidade, mas tenho alguns amigos que considero muito e que conheci pela web. Também tenho meus amigos, de carne e osso, que conheço pessoalmente e se eles tem contato com internet, procuro manter todos, de forma harmoniosa. Mas a questão é: a personalidade das pessoas é a mesma on(line) e off(line)? Já vi pessoas que se conhecem pessoalmente, e uma delas, por algum motivo (sabe-se-lá qual) trata a outra de maneira totalmente diferente on e off, como se fossem pessoas distintas. Como por exemplo a “amiga” que recusa o convite do Orkut, ou aquela vizinha que você nem imagina que conhece a palavra “Messenger” (mais conhecido como Msn) e nunca te adicionou no dito cujo... Afinal, qual a personalidade que vale de verdade, a da internet, ou a da vida real? E se a que vale é a mais simpática, porque não estendê-la dentro e fora da rede de computadores? Mas o ponto principal de tudo isso, é que eu sempre achei que o Twitter era uma perda de tempo e não serve pra nada (se você não sabe o que é Twitter, pode tentar entender aqui ou aqui), mas mesmo achando algo sem utilidade, certa vez, acabei ficando sem computador por alguns dias e então criei uma conta no bendito site, pelo menos tinha algo que poderia fazer na internet através do meu Ipod Touch. Foi legal, podia me distrair um pouco até que meu computador voltasse da manutenção e hoje mantenho a conta, que uso mais para promover meus blogs (e acredito que a melhor utilidade para o Twitter é mesmo promover uma causa, uma idéia, um produto, alguém, enfim... Também uma das coisas legais (ou não), é seguir os Twitters de pessoas famosas, inclusive tem muitas pessoas totalmente viciadas! Mas tem algo que realmente me tira do sério são as idiotices que as pessoas postam por lá, tipo: “To com sono” (pôxa, se está com sono, vai dormir e sai da internet). Ou então: “Ai, que tédio” (está entediado, vai ler um livro, assistir um filme, sai do Twitter). Porém algo mais chato ainda, é pensar que uma pessoa é legal, mas ver ela “queimando o filme” nesses sites de relacionamento, usando esses meios para desabafar. No Twitter, a maioria das pessoas que seguem outra, é porque gostam, porque apóiam as idéias ou causa, então a partir do momento que ele é usado para desabafo, quem vai receber isso é as pessoas que gostam de você (acredite, seus inimigos não tem seguem no Twitter, exceto algumas raras excessões de psicopatas). Outra coisa é usar perfil do Orkut pra mandar indiretas pra ex-namoradas do namorado, xingar alguém, etc. O próprio nome é “rede de relacionamentos”, não acredito que as pessoas têm inimigos adicionados em seu próprio Orkut, então mais uma vez: quem vai ler esse perfil, receber as ofensas e chingamentos, são os amigos e pessoas queridas, e falo por mim: é muito chato ler perfis recalcados, Twitters de desabafo, bloqueios, etc e tal. Melhor não se relacionar e sim se isolar, dessa forma pelo menos não corre o risco de acabar com a própria reputação por causa da internet. Adicione seus amigos no Orkut, Facebook e quantos books mais existirem.Valorize as demonstrações de carinho, mesmo que uma mensagem automática, agradeça, seja gentil. Não bloqueie amigos do Msn (não uso o meu com frequência, pois não consigo lidar com tanta gente falando comigo ao mesmo tempo e não quero bloquear ninguém). E finalmente não use o Twitter pra desabafar, porque ninguém merece... Seja o mesmo online e offline e lembre-se que por mais legais que sejam os amigos virtuais, são seus amigos reais, família e vizinhos que realmente estarão à sua disposição quando precisar deles.
sábado, 16 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Ano novo
Não me considero uma pessoa negativa, sempre me esforço para ver algo bom até mesmo nas situações mais adversas (se bem que de fato, preferia nunca ter que vivê-las), mas confesso que invejo a perspectiva totalmente positiva, até mesmo utópica como as pessoas se comportam em relação ao ano novo, especialmente a “virada do ano”. Na verdade, é como se o ano que acabou tivesse sido um total desastre, e que agora algo novo e bom vai surgir. Até concordo em ter boas perspectivas, temos que ter fé e esperança, mas isso não quer dizer que o ano que acabou foi uma droga. Pode ser que o que as pessoas gostem de verdade é a festa, os fogos de artifíco, talvez eu nunca entenda realmente, o que eu sei é que não é meia-noite que a vida de ninguém vai mudar, ou algo grandioso vai acontecer. São nossos atos ao longo do caminho que mudarão de verdade algo que queremos diferente em nossas vidas e isso que fará um Feliz Ano Novo. Todos os rituais, comidas e simpatias, são apenas tradições, mas um dia após o dia 31 de dezembro, é apenas mais um dia e coincidentemente um novo ano. Devemos sim ter metas e planos, mas não precisamos passar um ano inteiro fazendo tudo errado e esperando o último dia de dezembro para tomar resoluções. Devemos viver todos os dias, fazendo a diferença, com o desejo de superar o ontem, seja começando aquela dieta, mudando o corte de cabelo, tratando as pessoas melhor: seja lá o que deseje fazer para ser feliz, faça hoje e agora. Com certeza são essas atitudes que realmente farão um ano feliz.